O programa estadual de microcrédito produtivo e orientado, Nossocrédito, tem o melhor início de ano em Anchieta desde sua implantação no município. Com os recursos liberados, desde o início de seu funcionamento em 2006, o Nossocrédito foi responsável por R$ 4,5 milhões investidos na economia local, por meio de 1.018 contratos de financiamento.
O agente de crédito no município, Patric Braga, destaca a atuação desse profissional na concessão do crédito produtivo e orientado. “O papel do agente é de suma importância não só para aqueles que buscam o crédito produtivo para alavancar a sua atividade, mas também pela orientação sobre cursos e capacitações que são ofertados pelo Sebrae”, enfatiza. Para Camila Purificação, também agente de crédito no município, a liberação de recursos para diferentes atividades produtivas tem colaborado para o fortalecimento da economia local.
O programa, coordenado pelo Banco de Desenvolvimento do Espírito Santo (Bandes), oferece linhas de crédito com juros menores do que os praticados pelo mercado. É uma parceria entre o Bandes, a Prefeitura de Anchieta, a Agência de Desenvolvimento das Micro e Pequenas Empresas e do Empreendedorismo (Aderes), o Banestes e o Sebrae-ES.
FAMÍLIA EMPREENDEDORA - A empreendedora Marli Felix é uma das muitas beneficiadas pelo programa Nossocrédito. Marli comercializa tapioca em Iriri, balneário de Anchieta.
A empreendedora afirma que as vendas no início do ano foram muito boas. “No verão conseguimos vender de 150 a 200 tapiocas por noite. É um negócio familiar, trabalham eu, meu esposo e nossos dois filhos. O ponto que ficamos em Iriri é na Praça de Artesanato da cidade, mas também participamos de feiras e exposições em outros municípios aqui na região Sul, como Alfredo Chaves e Cachoeiro de Itapemirim”, explica.
O negócio está indo tão bem que o próximo passo é a abertura de um ponto fixo para comercializar seus produtos. “O primeiro financiamento do Nossocrédito foi para investir no negócio, na barraquinha que tínhamos. O segundo foi para aquisição de um reboque para poder transportar o carrinho de tapioca. Já o terceiro está sendo para abertura de um ponto fixo. Investir para fazer a fachada, com placa e divulgação”, destaca.
FOTO: Divulgação / Bandes
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