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HISTÓRIA DA IMPRENSA OFICIAL DE SERGIPE

Partindo da necessidade de se publicar os atos oficiais do governo do Estado em jornal próprio, a Imprensa Oficial é criada em 1895. A 8ª província brasileira a possuir um jornal impresso foi o 9ª estado a ter o Diário Oficial, propondo em seu primeiro exemplar ser uma manifestação “isenta de interesses particulares, a serviço do Estado e para o bem do povo”.

A Lei nº 106 de 5 de dezembro de 1894, assinada pelo presidente de Sergipe da época, Manoel Prisciliano de Oliveira Valadão, autoriza a fundação da Imprensa Oficial do Estado de Sergipe. Sancionada a lei, em 24 de agosto de 1895, entra em circulação o primeiro número do Diário Oficial do Estado de Sergipe, em 1º de setembro do mesmo ano.

Depois de três anos de circulação o Diário Oficial esteve extinto por conta da precariedade da Imprensa Oficial. Neste período, as gráficas foram anexadas às oficinas do Instituto Profissional Coelho e Campos, criado por importante político sergipano de mesmo nome. Muitos jornais sergipanos atuaram como oficiais nesta época, como por exemplo, O Estado de Sergipe, Jornal do Aracaju e o Republicano.

Em 1919, o Diário Oficial do Estado de Sergipe volta a circular. É nessa fase que o Diário começa a estampar o Brasão do Estado, criado pelo professor Brício Cardoso e oficializado pela Assembleia Legislativa em 5 de julho de 1892. Além de noticiar os atos oficiais do Estado, o Diário sempre se destacou por suas notas de comércio e cultura, crônicas, poesias e coberturas de eventos importantes, além de propaganda de filmes, assuntos da sociedade e muitos outros.

Muitos personagens ilustres da nossa terra marcaram presença à frente da Imprensa Oficial de Sergipe, como o Coronel João Menezes, primeiro presidente, Gentil Tavares da Mota e Clodomir Silva. O Diário Oficial cobriu dois dos acontecimentos mais importantes do nosso país em diferentes épocas. Noticiou os conflitos da Guerra de Canudos com coberturas diárias e correspondências com outros jornais até o extermínio do bando de Antônio Conselheiro, e ainda, a visita, em 1933, do Presidente da República, Getúlio Vargas, que percorria todo o país, ao estado de Sergipe, ocasião em que criou a Associação Sergipana de Imprensa – ASI.

Na edição do Diário Oficial de 23 de outubro de 1969, o governador Lourival Batista, por meio de decreto-lei, transformou a Imprensa Oficial em Empresa Pública, dando origem à Segrase – Serviços Gráficos de Sergipe. A partir desta data ela deixou de pertencer à administração pública direta, passando a ser empresa e sobreviver com recursos próprios, adquiridos pelos serviços prestados ao estado e à comunidade.

Atualmente a instituição retorna à sua denominação histórica, IOSE – Imprensa Oficial de Sergipe, que conta com a versão digital do Diário Oficial do Estado, para assim atender a necessidade de acesso a informação do público geral.

Há 127 anos, a Imprensa Oficial de Sergipe carrega em sua trajetória a memória do Estado, pois a legitimação dos atos governamentais somente é adquirida após publicação no Diário Oficial.