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Falta de hidratação adequada do corpo aumenta risco de pedra nos rins

23/01/2015


Prevenir a formação de cálculos renais, popularmente conhecidos como pedras nos rins, não é complicado, mas exige certa determinação, principalmente nos dias mais quentes do ano, quando a transpiração aumenta e é preciso cuidar mais da hidratação do corpo. Beber bastante água ao longo de todo o dia é a principal dica para evitar esse mal, que provoca uma dor lancinante.

O nefrologista da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) Celestino Júnior Bussinguer Pereira explica que a maioria dos cálculos renais em pessoas maiores de 25 anos está relacionada à baixa ingestão de água. Segundo o especialista, de forma geral, ingerir dois litros de água por dia pode ser suficiente para quem trabalha num ambiente com ar-condicionado. Mas se a pessoa passa o dia debaixo de sol ela provavelmente vai precisar de muito mais hidratação.

Além disso, há outros fatores, de acordo com o médico, que influenciam na determinação da quantidade de água que cada um deve beber: se é um adulto, uma criança, uma pessoa que tem ou não as funções do corpo normais. Como não há uma fórmula matemática para fazer esse cálculo, a recomendação do especialista é ficar de olho na coloração da urina. “Se estiver amarelada, o corpo precisa de mais água. O ideal é quando ela está bem clarinha”, diz.

Alimentação - Hidratar bem o corpo é apenas uma das formas de prevenir a formação de cálculos renais. Outra maneira é cuidar da alimentação. Conforme orienta o nefrologista Celestino Júnior Bussinguer Pereira, é preciso evitar alimentos que contêm substâncias que favorecem a formação do cálculo renal, como refrigerantes, tomate, carnes vermelhas, embutidos, conservas e excesso de sal.

O médico recomenda, além de beber bastante água, investir em uma alimentação saudável e na prática de atividade física. “A litíase, que é a formação de pedras nos rins, está aumentando nos países desenvolvidos justamente por causa dos maus hábitos das populações. Essa é uma doença que está ligada ao sedentarismo e à falta de equilíbrio na alimentação”, finaliza o médico.

 

FOTO: Assessoria de Comunicação / Sesa

(Os textos publicados são produzidos pela Rede de Comunicação do Governo do Espírito Santo)