Quem antes de tomar seu primeiro café pela manhã não aprecia o aroma da bebida? Ou, de forma devagar vai tentando desvendar os segredos no paladar? De forma parecida, porém profissional, são realizadas as análises nas amostras que participam do 3º Prêmio Conilon Especial - Concurso Estadual Conilon de Qualidade. Os degustadores são técnicos que passaram por cursos e contam com certificação internacional. Todo este processo ainda segue o protocolo de degustação de robustas definidos pelo CQI- CoffeeQualityInstitute.
Para análise, a empresa organizadora aplica no processo de avaliação das amostras o Protocolo de Análise de Robustas, com parâmetros internacionais. Neste processo os degustadores avaliam as amostras conforme critérios definidos e emitem nota de acordo com tais impressões. É previsto neste processo que cada amostra passe pela avaliação mínima de três técnicos, para que questões pessoais não interfiram na classificação.
Segundo o degustador, Arthur Fiorott, além dos cursos, o essencial para um bom profissional está na experiência. Destaca que este processo de classificação passa por parâmetros físicos e sensoriais. “Todos nós temos uma opinião quando um café está bom ou não. Isso varia de pessoa para pessoa. O técnico é aquele que pela experiência e critérios definidos faz esta classificação”, comentou.
Para os técnicos que analisam as amostras do 3º Prêmio Conilon Especial - Concurso Estadual Conilon de Qualidade, durante as análises realizadas são percebidas as técnicas de pós-colheita, beneficiamento, torrefação e moagem. Eles destacam ainda que nestas análises são perceptíveis fragrâncias, aromas e sabores. Todas as amostras passarão pelos laboratórios da Conilon Brasil, em Jaguaré. O concurso ainda realizará uma amostra de cafés, com profissionais brasileiros e do exterior, que acontecerá em Santa Teresa.
Curso para degustadores - Frequentemente a empresa também oferece o curso inicial para degustadores. O engenheiro agrônomo, Gustavo Sturm, explica que a procura acontece por diversos segmentos da cadeia produtiva. Destaca que são produtores, corretores, engenheiros e técnicos que desejam conhecer mais sobre um robusta de qualidade.
O engenheiro agrônomo da Nestlé que atua em consultorias nas propriedades rurais do Espírito Santo, Paulo Reis Figueredo, classificou o curso como interessante, e que ajudará no processo de trabalho de desenvolver e fortalecer as boas práticas. Também trabalhando no programa Nescafé Plan, Douglas Santiago avaliou como “muito bom, um diferencial para o trabalho em busca da qualidade”.
Os produtores rurais também estiveram representados por Thiago Orletti e Jonas Francisco Orletti, de Pinheiros. “O curso é excelente. Considero como um primeiro passo para conhecer o café conilon. Este grande produto do Espírito Santo. E um segundo para saber comercializar o produto, pois em tempos de crise, temos que saber agregar valor”, avaliou Thiago Orletti.
FOTO: Assessoria de comunicação / Incaper
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