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Plantas medicinais são alternativa no tratamento de diversas doenças

31/07/2014


Você sabia que alecrim, hortelã e aroeira, além de temperos são considerados plantas com propriedades terapêuticas? Assim como eles, outras dezenas podem ser usadas no dia a dia como substitutas de remédios tradicionais. Como vantagem, têm baixo custo e minimizam efeitos colaterais. Mas, apesar de naturais, é preciso ficar atento a alguns riscos.

O uso das plantas medicinais é milenar e faz parte da cultura de povos em todo o mundo. No Espírito Santo não é diferente, sobretudo, em comunidades tradicionais indígenas, pomeranas e quilombolas. O próprio Sistema Único de Saúde (SUS) reconheceu a importância dessa prática e validou uma lista com mais de 70 espécies com eficácia comprovada.

“As plantas medicinais são utilizadas de acordo com sua especificidade, geralmente são usadas aquelas encontradas mais próximas ao ambiente. São eficazes, com baixo custo, e fazem parte do princípio ativo de muitos medicamentos industrializados”, explica a coordenadora estadual das Práticas Integrativas e Complementares, Ana Rita Novaes.

Aqui no Estado, há diversas espécies, com destaque para a aroeira, capim-cidreira, goiaba e guaco, que ajudam no alívio de sintomas e tratamento de diversas doenças, como infecções respiratórias e distúrbios digestivos.

Outras plantas, como o alecrim, facilmente encontrado, têm ação mais ampla, auxiliando contra problemas como queda de cabelo e piolho.

Entretanto, é preciso saber como utilizá-las sob pena de trazer riscos à saúde. Para cada caso, é exigida uma aplicação diferente, pode ser por meio do preparo de chás, xaropes ou emplastos, por exemplo. “Não é porque é natural que não faz mal, há plantas tóxicas e alucinógenas. O uso das plantas medicinais requer conhecimento, principalmente no que diz respeito à forma de preparar, dose e ao tempo de ingestão”, explica a coordenadora.

>> Veja abaixo a indicação das plantas medicinais:

:: Alecrim: Cicatrização, dor articular, repelente de insetos, tratamento contra piolhos, queda de cabelo, tempero de comida.

:: Aroeira: Cicatrização, inflamações ginecológicas, distúrbios digestivos.

:: Arruda: Xampu de piolho, problema de ouvido. Tratamento do eczema e furúnculo. Dor no corpo. Repelente.

:: Boldo: Dores de barriga, gastrite e dor de estômago, desintoxica o fígado e é bom para ressaca.

:: Capim-Cidreira: Cansaço, estresse, pressão alta, enxaqueca, tontura e tosse. Febre, dor abdominal e diarreia.

:: Erva-Doce: Cólicas intestinais, calmante, gripe, tosse e febre. Bronquite crônica, dor de cabeça, gases e má digestão.

:: Goiaba (folha): Diarreia. Usado também para amigdalites, gastrites, infecções de pele e queda de cabelo. O fruto é muito rico em vitamina C.

:: Guaco: Bronquite, Rinite, resfriados e tosse. Pode ser usado em forma de xarope associado ao poejo, assa-peixe, saião e agrião.

:: Hortelã miúda: Tosse, verminose e digestivo.

:: Romã: Dor na garganta, conjuntivite e diarreia. Auxilia para a mulher engravidar e é usada também como diurético.

 

FOTO: Assessoria de Comunicação / Sesa

(Os textos publicados são produzidos pela Rede de Comunicação do Governo do Espírito Santo)