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Tecnologias e preservação ambiental favorecem remanescente no ES

16/06/2014


Incorporar novos hábitos na gestão da propriedade rural, aliado a incentivos e investimentos dos poderes públicos e da iniciativa privada, estão contribuindo para mudar as paisagens no Espírito Santo, favorecendo a recomposição florestal, a biodiversidade e a melhoria da qualidade de vida.

Quem percorre ou vive no interior capixaba percebe que o “verde” está mais presente em algumas regiões. Os primeiros dados do Imageamento do Uso do Solo, realizado pela Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Seama), dentro do Programa Reflorestar, revelam que a cobertura consolidada de Mata Atlântica ultrapassa 15% do território capixaba, com chances reais de bater a casa de 18%, a partir das informações preliminares do novo imageamento que está em andamento neste ano de 2014, ante os 10,8% contabilizados em outro levantamento em 2008.

Produzido pelo Centro de Desenvolvimento do Agronegócio (Cedagro), em parceria com a Secretaria de Estado da Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca (Seag), um outro estudo comprova o avanço da recomposição florestal no Espírito Santo. Em 1992, em terras capixabas, havia cerca de 600 mil hectares de áreas degradadas e hoje essa área caiu para 393 mil ha.

“A redução de áreas degradadas, a recuperação das matas nativas e a queda acentuada do desmatamento nos últimos anos, em indicadores que colocam o Espírito Santo na liderança nacional, comprovam que estamos num rumo certo e sem volta para a sustentabilidade no meio rural capixaba”, comemora o secretário de Estado da Agricultura, Enio Bergoli.

Também merece registro os novos dados do Atlas dos Remanescentes Florestais da Mata Atlântica, onde, no período 2012 – 2013, o Espírito Santo registrou 43% de redução nos desmatamentos, segundo a Fundação SOS Mata Atlântica e o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).

Dos incentivos públicos que contribuem para ampliar a cobertura florestal no Estado, dentro do Programa Reflorestar, o Projeto Campo Sustentável, desenvolvido pela Seag e Incaper, de 2012 a 2014, beneficia 400 propriedades rurais, disponibilizando 500 mil mudas de espécies nativas da Mata Atlântica, um milhão de mudas agrícolas (café, frutas e palmito, por exemplo), um milhão de mudas de eucalipto para suprimento de madeira na propriedade e insumos variados.

Além disso, os investimentos em pesquisas e no desenvolvimento de novas tecnologias favorecem a ampliação da produtividade nas atividades agropecuárias, o que possibilita o produtor rural ampliar o faturamento em menores espaços de terra.

“Os programas de incentivo do Governo do Estado e parceiros, aliados à conscientização dos agricultores, criam um novo equilíbrio entre produção agropecuária e meio ambiente. Há produção maior com menos área, o que permite destinar maior espaço nas propriedades para a recomposição florestal, onde todos ganham, populações rurais e urbanas”, afirma Bergoli.

Saiba mais

>> Área ocupada com Mata Atlântica: 713,1 mil hectares (15,18% do território capixaba)

Extensão de Mata Atlântica por região:
• Mesorregião Norte, Nordeste e Noroeste: 7,7% do total dessa região
• Mesorregião Central, Centro Oeste e Rio Doce: 16,3% do total dessa região
• Mesorregião Metropolita, Central Serrana e Sudoeste Serrano: 25,7% do total dessa região
• Mesorregião Sul, Caparaó, Centro Sul e Litoral Sul: 15,6% do total dessa região

Fonte: Seama

 

FOTO: Fernando Tonani

(Os textos publicados são produzidos pela Rede de Comunicação do Governo do Espírito Santo)