A oferta de alimentos orgânicos não para de crescer no Espírito Santo. Somente no mês de maio, com as 47 novas propriedades certificadas em 13 municípios capixabas, cerca de 1.000 toneladas de produtos variados passam a estar à disposição da população todos os meses.
São frutas, verduras, legumes, ovos, café, dentre outros produtos, cultivados sem a aplicação de defensivos químicos e respeitando as condições naturais e a agroecologia.
“Com o Programa Vida no Campo a agricultura orgânica ganhou um destaque especial nas ações do Governo. Em parceria com um conjunto significativo de instituições e contando com o empreendedorismo dos produtores rurais o setor se desenvolve e se consolida, ainda mais com o novo e crescente conceito de que não basta mais produzir para saciar a fome das pessoas, onde o consumidor valoriza a origem e a qualidade dos alimentos que consome”, destaca o secretário de Estado da Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca, Enio Bergoli.
No Espírito Santo já são cerca de 5000 hectares de terra ocupados com lavouras comerciais certificadas de produtos orgânicos. Todos os meses, a produção gira em torno de 2800 toneladas e há perspectiva de um crescimento substancial.
Atualmente existem 300 propriedades rurais certificadas, em 21 municípios, e segundo o IBGE outras 1300 propriedades em processo de transição presentes em 19 municípios. “Quando essas propriedades em transição obtiverem a certificação orgânica serão mais 10.000 toneladas de alimentos saudáveis e de qualidade comprovada para atender a população todos os meses em nosso Estado”, comemora o gerente de Agricultura Orgânica da Secretaria de Estado da Agricultura, Decimar Schultz.
Apicultor no município de Cariacica, José Alonso colhe por ano acerca de 800 quilos de mel. Em processo de transição, ele aguarda ansioso o recebimento da certificação para colocar no mercado um produto diferenciado. “A certificação agrega valor à nossa produção e oferece garantias ao consumidor que estará levando pra casa um produto de ótima procedência, cultivado respeitando às pessoas, as abelhas e o meio ambiente”, finaliza José Alonso.