Um verdadeiro gênio. Assim é definido o multiartista Milson Henriques, morto em 25 de junho deste ano devido a complicações de uma leucemia. A trajetória dele, desde o seu primeiro emprego no Espírito Santo, é destaque da nova edição do Caderno D, revista de Cultura do Diário Oficial do Estado, que circula a partir desta quinta-feira.
Por muitos anos, além de impulsionar o teatro capixaba com seus textos e sua atuação, Milson alavancou outros talentos, criou festivais para dar espaço a músicos e cineastas, torceu pela arte local e foi reconhecido pela sua generosidade.
O legado deixado por Milson deve ser fruto de um grande evento programado para o próximo ano, quando o artista multimídia completaria 79 anos. A ideia do festival é de Wilson Nunes, amigo de longa data. Segundo ele, a proposta é reunir peças produzidas por Milson Henriques desde a década de 1960, além de outras obras do artista.
Outra ideia que Nunes antecipou ao Caderno D é a criação do Memorial Milson Henriques em uma casa no Centro de Vitória, local que abrigaria suas obras e que seria referência para artistas de vários ramos, servindo como ponto de encontro, reuniões, ensaios, etc.
Confira ainda
Além da brilhante trajetória de Milson Henriques, o Caderno D também destaca o projeto “Marujada de Cabôco”, um instigante estudo que trata da influência das culturas negra e indígena na cultura popular no norte do Estado.
Também estão nesta edição, o som encantador da Camerata Sesi e um artigo de Fabiana Caniçali Braga, arquiteta da Secretaria de Estado da Cultura (Secult), sobre o processo de restauro do Palácio da Cultura. Vale a pena conferir!
Para acompanhar esta e outras edições do Caderno D, basta acessar o site http://www.dio.es.gov.br/site/caderno-d.
FOTO: Divulgação
(Os textos publicados são produzidos pela Rede de Comunicação do Governo do Espírito Santo)