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73% dos focos do Aedes aegypti estão dentro de casa

15/12/2015


O mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya, necessita de locais com água parada para completar seu período evolutivo. Segundo levantamento divulgado pela Secretaria de Estado da Saúde do Espírito Santo (Sesa), os domicílios oferecem aproximadamente 73% dos criadouros para o vetor das três doenças. Por isso, é importante a contribuição da população para eliminar o mosquito, verificando em casa recipientes que servem para proliferação dos focos do Aedes aegypti.

De acordo com o secretário de Estado da Saúde, Ricardo de Oliveira, a população precisa se mobilizar para combater o mosquito, pois hoje é enfrentada uma situação grave, mas que pode ser solucionada com medidas simples. “Nosso apelo é o fundamental envolvimento da população para eliminar o mosquito Aedes aegypti. Somente com a contribuição do Estado, Município e Sociedade conseguiremos eliminar os focos do mosquito”, ressalta Oliveira.

Nos órgãos públicos, foi instituído, por meio do Decreto 2156-S, que toda segunda-feira é o dia de controle semanal obrigatório de possíveis focos do mosquito Aedes aegypti nas áreas internas e externas de todos os edifícios públicos do Poder Executivo Estadual. Estabelece ainda que os dirigentes dos órgãos e entidades estaduais indiquem o servidor responsável por assegurar a efetiva realização do controle semanal.

Os principais criadouros do Aedes aegypti são vasos de planta e pratinhos que ficam sob os vasos para recolher a água (31,3%); depósitos de água para consumo humano (23,57%) – tanto depósitos elevados quanto ao nível do solo; pneus, câmaras de ar, entulhos, sucatas deixadas a céu aberto (25,1%); calhas, ralos, floreiras de cemitérios (18%); e, em menor proporção, depósitos naturais, como bromélias, oco de árvores e buracos em rochas (2,1%).

PREVENÇÃO - Para evitar a dengue, zika e chikungunya é imprescindível adotar medidas de prevenção para combater o mosquito, principalmente, escolher um dia fixo da semana para fazer vistorias de possíveis focos em casa. Isso porque o ciclo evolutivo do mosquito dura, em média, de cinco a sete dias.

Durante a vistoria é importante, por exemplo, escovar a borda de recipientes que ficam expostos, como vasilhas de animais domésticos, vasos de plantas, tonéis, caixas d’água e a bandeja que fica atrás da geladeira. Aliás, além de limpos, a bandeja detrás da geladeira e os vasos de planta devem ser mantidos sempre sem água.

A escovação desses locais é importante porque a fêmea coloca o ovo na parede desses recipientes e ele pode ficar lá até 450 dias, ou seja, mais de um ano. Assim que entrar em contato com a água, em um ou dois dias o ovo eclode e a larva, que é o primeiro estágio do mosquito, vai para a água. Daí por diante o mosquito completa sua evolução na água e depois vai para o ambiente.

Dicas para eliminar os focos do Aedes aegypti:

- Mantenha fechadas as tampas de vasos sanitários e de ralos pouco usados, como os de áreas de serviço e de lazer, que tenham a possibilidade de acumular água;
- Se for viajar, feche também os ralos dos banheiros e a tampa dos vasos sanitários;
- Mantenha o quintal sempre limpo, jogando fora o que não é utilizado;
- Deixe o quintal sempre bem varrido, eliminando recipientes que possam acumular água, como tampinha de garrafa, folhas, sacolas plásticas etc.;
- Tampe tonéis, caixas d’água e qualquer tipo de recipiente que possa reservar água;
- Certifique-se de que as lonas de cobertura estejam bem esticadas para não haver acúmulo de água;
- Não deixe acumular água nos vasos de plantas;
- Mantenha a bandeja que fica atrás da geladeira limpa e sem água;
- Coloque garrafas vazias de cabeça para baixo;
- Se por algum motivo tiver pneus no quintal, mantenha-os secos e abrigue-os em local coberto, ou descarte-os corretamente se não tiverem utilidade;
- Escove bem as bordas dos recipientes (vasilha de água e comida de animais, vasos de plantas, tonéis, caixas d’água) e mantenha-os sempre limpos;
- Antes de viajar, tire a água dos vasos de plantas e guarde a vasilha de água e de comida dos animais de estimação se não houver ninguém para tomar conta da casa.

 

FOTO: Divulgação / Sesa

(Os textos publicados são produzidos pela Rede de Comunicação do Governo do Espírito Santo)