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Instituto Estadual de Meio Ambiente coleta amostras

11/11/2015


Na última segunda (09) e terça-feira (10), foram realizadas pelo Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Iema) coletas de amostras chamadas “brancas”, ou seja, em locais que não foram afetadas pela onda de lama de rejeitos. A atividade está sendo realizada pelo próprio Instituto, que possui contrato com um laboratório de análises. O objetivo é produzir contra-análises.

Já as coletas realizadas pela empresa Samarco, que foi intimada pelo Iema a realizar monitoramento tanto da água do Rio Doce quanto do mar, também já começaram e estão sendo acompanhadas pela equipe de Fiscalização do Iema.

O Instituto está também estão em diálogo com a Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) para uma parceria que irá viabilizar a realização de estudos e monitoramento da água do mar por meio do Governo do Estado. Ainda com relação aos impactos na foz, o Iema emitiu autorização ambiental para a Prefeitura de Linhares fazer a abertura da “boca da barra”, na foz do manancial. A ação teve início na segunda-feira, e vai servir para dar vazão a lama, considerando também que o mar tem mais capacidade de diluí-la. 

O que diz a intimação do Iema enviada à Samarco:

A determinação do Instituto é para que a empresa promova todo o apoio necessário aos municípios e aos cidadãos capixabas que forem atingidos pela onda de lama, com a realização de ações que minimizem os impactos ambientais decorrentes da impossibilidade do tratamento de água nos locais afetados pelos rejeitos, assim como pelo comprometimento de outros usos que são feitos do Rio Doce como agricultura e a pesca.

Conforme a intimação do Iema, imediatamente, a Samarco deve dar início às seguintes ações:

• distribuição de água potável para consumo humano e dessedentação animal;

• monitoramento da qualidade da água do Rio Doce e também do mar a ser atingido pela lama para verificar a presença de contaminantes e identificá-los;

• disponibilizar aeronave para sobrevoo dos profissionais envolvidos nas ações preventivas e de mitigação da onda de rejeitos;

• disponibilizar uma equipe multidisciplinar para monitorar os impactos na fauna, flora, água e para as pessoas, emitindo laudos técnicos para o Iema com informações que ajudem a minimizar os impactos, inclusive, com avaliações de cenários futuros.

Após a passagem dos rejeitos, a empresa deve providenciar também a limpeza de toda a área afetada pela lama, enquanto for verificada a presença de poluente. O Iema determina que a empresa apresente um Plano de Monitoramento da persistência dos poluentes nos meios atingidos em até 120 dias, assim como um Plano de Reparação Inicial dos danos no prazo de 30 dias.

 

FOTO: Fred Loureiro / Secom - ES

(Os textos publicados são produzidos pela Rede de Comunicação do Governo do Espírito Santo)