Promover o amplo acesso ao universo das artes cênicas no Espírito Santo, com uma programação voltada para diversos públicos, a 11ª edição do Festival Nacional de Teatro começa hoje e se estende até o dia 21 de outubro, com a apresentação de 24 peças teatrais espalhadas pelos palcos de Vitória, além de atividades voltadas para a formação, como oficinas, workshops, cursos, palestras e lançamento de livro.
A abertura oficial acontece às 20h, no Theatro Carlos Gomes, em Vitória. O homenageado do ano neste festival é o cenógrafo, diretor de produção, gestor cultural e ex-secretário estadual de Cultura Maurício José da Silva. “O teatro representa, para mim, a possibilidade de transformar o mundo, pois, com suas ações concretas, possibilita o exercício democrático, ludicidade, liberdade de expressão e reflexão sobre a realidade vivida. Fornece instrumentos para o conhecimento enquanto sujeito social e educação política e consequentemente, a cidadania”, afirma Maurício.
Logo após a cerimônia, o grupo de teatro mineiro Dos Dez apresenta o espetáculo “Madame Satã”, às 21 horas, com entrada franca.
Cursos e oficinas - Integrando a agenda de programações, o Festival Nacional de Teatro irá oferecer uma série de cursos e oficinas voltados para atores, bailarinos, estudante de artes cênicas e interessados em geral, que ensinam técnicas de cenografia, expressão corporal, montagem e operação de luz, uso de voz e entre outros. As vagas são limitadas.
Destaques - Um dos principais eventos das artes cênicas no Estado, o festival é realizado desde 2005. Entre os destaques das produções nacionais estão o espetáculo “El Gran Circo”, da Cia de Teatro Mútua, vindos de Santa Catarina, e do espetáculo “Prazer”, da Cia Luna Lunera, de Minas Gerais.
Entre as peças locais, destaque para o grupo Repertório de Artes Cênicas, que apresentará o espetáculo “Anjos e Abacates” na quarta-feira (14), às 19 horas, no Theatro Carlos Gomes. O musical conta a estória de quatro crianças de uma cidade de interior, num tempo perdido no meio de século passado.
Outro grupo, também capixaba, é o Cia Makuamba, que encerra o festival no dia 21, com a peça “Chico Prego”. O espetáculo mostra uma página da história do Espírito Santo, dentro da história da Insurreição do Queimado, que foi uma revolta de escravos que aconteceu no século XIX no município de Serra, liderada, principalmente, por três cativos: Elisário, João da Viúva e Francisco de São José, o “Chico Prego”.
FOTO: Divulgação / Secult
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