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Café: Espírito Santo investe em qualidade

26/05/2015


No último domingo (24), foi celebrado o Dia Nacional do Café e, o Espírito Santo tem motivos de sobra para comemorar. Com 28% da produção brasileira e 20% da produção mundial, o Estado investe, cada vez mais, na melhoria da qualidade do café.

Torrado, em grão, expresso, em cápsulas, suave, com leite, não importa. O brasileiro é apaixonado por essa bebida que, desde 2005, existe a data, exclusiva, para os seus amantes. Este dia foi incorporado ao Calendário Brasileiro de Eventos por sugestão da Associação Brasileira da indústria de Café (ABIC), para celebrar o início da colheita em grande parte das regiões cafeeiras.

Segundo o coordenador de Cafeicultura do Incaper, Romário Ferrão Gava, os principais objetivos são: mecanizar, sobretudo a colheita do café, trabalhar com a reserva de água, manejos de irrigação e criar outras transferências de tecnologias visando minimizar os efeitos da seca e das mudanças climáticas, para evitar perdas. “Usando os conhecimentos e tecnologias desenvolvidos, iremos ter condições de cada vez mais, colocar mais café capixaba no mercado brasileiro e internacional”.

O Espírito Santo é menos de meio por cento do território brasileiro, mas tem uma das cafeiculturas mais expressivas do mundo, que representa hoje mais de 40% do valor bruto da produção agrícola - em 2014, foram 13 milhões de sacas. Se ele fosse um pais, o Estado seria o maior produtor mundial, perdendo para o Brasil e para o Vietnã.

É também o Estado brasileiro que tem uma expressiva produção de café arábica e Conilon - são quase 500 mil hectares plantados e 60 mil propriedades, envolvendo 131 mil famílias e gerando empregos para aproximadamente 400 pessoas.

Segundo Romário Ferrão, houve uma grande evolução nos últimos 30 anos na produção e qualidade do café, devido a alguns fatores. São eles: o uso de tecnologias genuinamente capixaba, planejamento, gestão, empreendedorismo do produtor e boas parcerias. “Essa soma de fatores fez com que nós tivéssemos uma das cafeiculturas mais competitivas do Brasil e do mundo”, disse.

O Estado continua investindo firmemente em tecnologias associadas ao preparo do solo, calagem e adubação, tipos de manejos desenvolvendo a poda, conservação de solo, para evitar pragas e doenças, de irrigação e de qualidade final do produto. Todas as tecnologias são sustentáveis, ambientalmente corretas, socialmente justas e economicamente viáveis.

De acordo com Romário Ferrão, essas tecnologias têm transformado regiões, municípios, famílias e pessoas. “Toda evolução foi devido a um conjunto de esforços envolvendo diferentes instituições públicas, privadas e sobretudo o espírito empreendedor do cafeicultor capixaba”, parabenizou.

 

FOTO: Divulgação / Incaper

(Os textos publicados são produzidos pela Rede de Comunicação do Governo do Espírito Santo