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Campanha de vacinação contra HPV termina na próxima semana

26/03/2015


A campanha de vacinação contra o HPV (papilomavírus humano) segue até o dia 03 de abril em todo o Espírito Santo. Conforme os dados informados pelos municípios capixabas, até a manhã de ontem (25), 16.613 meninas na faixa etária de 09 a 11 anos haviam recebido a primeira dose da vacina, o que representa 19,05% do público-alvo a ser imunizado. O número de garotas e mulheres soropositivas de 09 a 26 anos vacinadas ainda não foi informado pelos municípios.

A vacina contra HPV está disponível nas unidades de saúde, e em alguns municípios ainda há campanhas sendo realizadas também nas escolas. Segundo a referência técnica do Programa Estadual de Imunizações, Martina Zanotti, meninas de até 13 anos que não receberam a primeira dose da vacina na campanha do ano passado poderão ser vacinadas. E caso a menina não tenha tomado a segunda dose, poderá ser vacinada mesmo que já tenha completado 14 anos.

De acordo com Martina Zanotti, as garotas e mulheres soropositivas de 09 a 26 anos podem receber a vacina no Centro de Referência para Imunobiológicos Especiais (CRIE), que funciona anexo ao Hospital Estadual Infantil de Vitória. Quem mora no interior, pode solicitar a vacina em uma unidade de saúde. Em ambas as situações é preciso apresentar prescrição médica.

Até o encerramento da campanha, a meta é imunizar, com a primeira dose da vacina, 69.776 meninas de 09 a 11 anos e 480 garotas e mulheres de 09 a 26 anos soropositivas, ou seja, 80% do público-alvo de cada grupo. “Embora esteja sendo realizada essa mobilização nas escolas, esta não é uma vacinação de rotina, ou seja, terminada a campanha, a vacinação continua em todas as unidades de saúde ao longo do ano”, esclarece a referência técnica do Programa Estadual de Imunizações.

Sobre o HPV - O HPV (papilomavírus humano) é uma família de vírus que causa diversas doenças, entre elas câncer de colo do útero, de vagina, vulva e ânus. Existem mais de 150 tipos de HPV. A vacina oferecida na rede pública de saúde protege contra quatro deles: dois são responsáveis por 90% das verrugas genitais e os outros dois pelo aparecimento de aproximadamente 70% dos casos de câncer de colo do útero. Daí a importância de as meninas receberem a vacina no tempo certo.

Na maioria das vezes, o HPV é sexualmente transmissível e é de fácil transmissão, por isso, o é ideal que a vacina seja aplicada antes do início da vida sexual. De acordo com a referência técnica do Programa Estadual de Imunizações, estudos apontam que o melhor momento para administrar a vacina contra o HPV é na faixa etária de 09 a 13 anos. Isso porque nessa fase da vida a vacinação induz o corpo a produzir níveis muito mais altos de anticorpos do que a imunidade natural produzida pela infecção do HPV.

Autorização - As meninas que comparecerem às unidades de saúde para vacinação não precisam de autorização ou acompanhamento dos pais ou responsáveis. No entanto, os pais que não autorizarem a vacinação das meninas nas escolas devem assinar um termo de recusa.

Reações - De acordo com a referência técnica do Programa Estadual de Imunizações, reações adversas na aplicação da vacina contra o HPV são raras, mas podem ocorrer reações leves após a vacinação, como dor no local da aplicação, vermelhidão na pele, dor de cabeça, febre, desmaio ou reações alérgicas.

No entanto, o aparecimento de algumas reações pode estar relacionado a fatores como jejum prolongado, medo da injeção, locais quentes e superlotados, permanência de pé por longo período de tempo e fadiga.

Martina Zanotti explica que pode acontecer a chamada reação de ansiedade pós-vacinação, que é uma reação passageira. Para reduzir a possibilidade dessa reação, recomenda-se que as meninas sejam vacinadas sentadas e observadas por pelo menos 15 minutos. Se ocorrer qualquer tipo de reação à vacina, a pessoa deve procurar um serviço de saúde.

A referência técnica alerta que a vacina é contraindicada para gestantes, pessoas que tiverem alergia ao princípio ativo ou a qualquer um dos componentes da vacina, e também para quem teve alergia grave após receber uma dose anterior da vacina contra HPV.

 

FOTO: Divulgação  / Sesa

(Os textos publicados são produzidos pela Rede de Comunicação do Governo do Espírito Santo)