O Palácio Anchieta, na Cidade Alta, abre suas portas nesta terça (25) para a mostra "Francisco Seibel - Um fotógrafo rural do Espírito Santo". Com a curadoria de Paulo de Barros, a exposição conta com um conjunto de fotografias que forma o maior acervo iconográfico em negativos de vidro do Estado. O vernissage começa às 19 horas e a entrada é franca.
Serão expostas 119 imagens em tamanhos variados, selecionadas entre quatro mil. Todas são em preto e branco, impressas em papel de fibra de algodão profissional cotton 305 gramas.
O acervo de negativos de vidro do fotógrafo Francisco Seibel foi encontrado em 2001, após mais de 30 anos de armazenamento precário. "Um projeto contemplado em um dos editais da Secretaria da Cultura (Secult) permitiu a conservação e catalogação de mais de milhares de negativos", explica o curador da exposição, Paulo de Barros. Ele conta ainda que a reprodução dos originais está em alta qualidade, conservando todos os detalhes do documento original.
Para o secretário de Cultura, Maurício Silva, a qualidade das obras impressiona e demonstra a preocupação da Secult, na atual gestão, em desenvolver um trabalho de real qualidade técnica. "As imagens atraem pela alta precisão de detalhes, tonalidades e contrastes bem feitos, apresentando uma atmosfera de uma época e de um povo de nosso próprio território geográfico e afetivo", afirma.
A exposição "Francisco Seibel: um fotógrafo rural do Espírito Santo" procura criar um encontro especial da população capixaba e demais visitantes com imagens produzidas entre os anos de 1930 e 1960, por um só fotógrafo, tendo como conteúdo uma temática diretamente ligada à identidade cultural do Estado do Espírito Santo: a cultura rural pomerana e suas tradições.
SOBRE FRANCISCO SEIBEL - Seibel registrou o universo da comunidade pomerana por mais de três décadas. O interesse pela fotografia surgiu, principalmente, graças ao seu espírito inventivo e curioso. Eram famosas as suas brincadeiras utilizando técnicas de montagem fotográfica para criar imagens e histórias, principalmente de mortos, que assuntavam e encantavam as pessoas da região.
FOTO: Divulgação / Secult
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