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A permanente luta para ampliar mercado do livro

           Na segunda exposição da mesa redonda, que ocorreu na manhã de hoje, na 51ª reunião da Abio, o diretor Industrial da Imprensa Oficial de Pernambuco, Ricardo Melo, fez um conciso relato sobre o funcionamento da Editora mantida pela empresa

13/09/2012


Na segunda exposição da mesa redonda, que ocorreu na manhã de hoje, na 51ª reunião da Associação Brasileira das Imprensas Oficiais, que se realiza em Aracaju, o diretor Industrial da Imprensa Oficial de Pernambuco, Ricardo Melo, fez um conciso relato sobre o funcionamento da Editora mantida pela empresa – suas iniciativas para melhoria e mudanças. Ele informou que pela editora, fundada em 2008, foram publicados 50 títulos com critérios aprovados pelo Conselho Editorial.

Outras iniciativas marcaram os quatro anos de existência da Editora da Imprensa Oficial de Pernambuco, a exemplo do concurso de literatura que atraiu a atenção de 500 candidatos. Há, ainda, a publicação de coleções que as editoras particulares não possuem interesse de reeditar os livros. E uma revista foi criada, a Revista Continente, que se transformou na maior marca da editora, ficando a literatura. Essa revista circula como suplemento do Diário Oficial de Pernambuco, uma vez por mês e tem 3600 assinantes.

A parte seguinte da mesa redonda foi coordenada pela professora Flávia Goulart, da Editora da Universidade Federal da Bahia e dirigente da Associação Brasileira das Editoras Universitárias, que é composta hoje por 102 editoras universitárias. Ela destacou a importância da Editora da UFBA que anualmente lança 100 trabalhos literários todos com aprovação prévia do Conselho Editorial. Mas a professora não se distanciou da realidade e fez comparativos entre os mercados literários do Sudeste, do Sul com o Nordeste, concentrados na questão financeira e hábito de leitura.

Flávia Goulart lamentou que a distribuição dos livros fica restrita ao universo acadêmico da universidade, e, como necessitava de retorno, iniciou a política de troca de livros com outras universidades do Nordeste. “Uma ideia que tem nos proporcionado bons resultados e podemos ampliar a divulgação do que produzimos na editora para o restante da região”, comemora, entusiasmada com um outro ponto de intercâmbio cultural-literário: a política de cooperação, citando os exemplos das imprensas oficiais de Sergipe e São Paulo que se tornaram básicas na troca de conhecimento.

Houve um amplo debate entre os dirigentes das Imprensas Oficiais ao final da mesa redonda, e o presidente da Imprensa Oficial do Rio de Janeiro,  Haroldo Zager Tinoco, relatou que segue dois caminhos: a distribuição de livros nas escolas e a venda a preços baixíssimos – como os livros que custam R$ 2. Na Paraíba, informou Albiege Léa Fernandes, diretora de Operações, da Imprensa Oficial daquele estado, há projeto para a distribuição de livros nas escolas e de chegaram às bibliotecas dos presídios.