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Governo do Estado garante recursos para revitalização da Catedral de Vitória

17/06/2014


A Catedral Metropolitana de Vitória vai ficar de cara nova. As melhorias fazem parte do contrato de restauro da edificação firmado entre o Banestes e o Instituto Modus Vivendi, sob a orientação do Governo do Estado do Espírito Santo, que autoriza o início da segunda fase das obras. A previsão é de que os trabalhos sejam finalizados em um ano.

A igreja vai contar com novas instalações elétricas, acústica e sonorização, além de receber um moderno sistema de segurança e de combate a incêndio. A catedral também vai ganhar sistema de climatização e iluminação cênica. As obras de infraestrutura ocorrem desde fevereiro.

A assinatura do contrato ocorreu no último domingo (15), com a presença do presidente do Banestes, Guilherme Dias; do governador do Estado, Renato Casagrande; do pároco da catedral, Paulo Régis; e a presidente do instituto, Erika Kunkel. Em seguida, ocorreu uma missa em ação de graças.

O presidente do Banestes, Guilherme Dias, considera ser importante a instituição financeira participar do restauro da catedral. “Estamos felizes em participar desse projeto, que faz parte da revitalização do Centro Histórico de Vitória.O Banestes valoriza a história, o patrimônio e a identidade capixaba. Mostra nosso compromisso com a sociedade”.

Já o governador endossou o compromisso com a cultura do Espírito Santo. “A participação do Banestes nesse projeto é muito importante, pois teremos uma catedral à altura para a comunidade, por se tratar não somente de um patrimônio da Igreja, mas de todos os capixabas, da nossa história e cultura”.

O padre Paulo frisou a importância do apoio do Banestes. “Durante muito tempo ficamos passando tinta, cobrindo as imperfeições do templo. Essa ampla reforma deixará o templo de cara nova, mais moderno e cômodo para os fiéis. Em nome da Arquidiocese de Vitória, agradecemos a parceria”, ressaltou.

ILUMINAÇÃO - A área externa da igreja mudará de cor, sem precisar trocar as lâmpadas. Um sistema em LED permitirá instalar todas as luzes, de diferentes cores, de uma vez. Um sistema de automação termina o trabalho, controlando quais as cores serão acesas.

Essa mesma tecnologia será usada na iluminação cênica na área interna, que permitirá diferentes jogos de luz em ocasiões como missas, casamentos e apresentaçõesde corais, por exemplo.

O Banestes já participou da primeira fasede restauro da Catedral Metropolitana de Vitória.Na ocasião, o telhado da igreja (parte havia desabado há quatro anos) e os vitrais foram recuperados, além de finalizar os projetos de levantamento arquitetônico e diagnóstico do imóvel. Também serviu para estudos históricos, prospecções artísticas e elaboração dos projetos complementares necessários para execução desta nova fase.

O projeto foi elaborado pelo Instituto Modus Vivendi, com repasse de valores pelo Banestes, via Lei Rouanet, do Ministério da Cultura. Nas duas fases de obras, o banco investiu quase R$ 1 milhão.

Saiba mais

CONSTRUÇÃO - A Catedral Metropolitana de Vitória começou a ser construída em 1920. As obras terminaram em 1970. O projeto inicial era de Paulo Motta (o mesmo que projetou o Parque Moscoso) e foi se modificando com o passar dos anos, tendo recebido colaboração de vários artistas e arquitetos.

COLONIZAÇÃO - A Catedral ocupou o lugar da Igreja de Nossa Senhora da Vitória. De estilo colonial, começou a ser edificada em 1551 quando Vitória ainda era chamada de Vila Nova, no período de Vasco Fernandes Coutinho. A igreja ficou lá até 1918.

NOMEAÇÃO - O título de Catedral veio em 1895, ano da criação da Diocese do Espírito Santo e da nomeação do primeiro bispo, dom João Batista Correia Nery.

PATRIMÔNIO - A Catedral foi tombada em maio de 1984, pelo Conselho Estadual de Cultura. A arquitetura eclética, com característica neogótica, foi inspirada na Catedral de Colônia, em Köln, Alemanha.

REFORMA - O espaço teve os vitrais restaurados há dois anos, junto com o telhado, assim como a imagem do Sagrado Coração de Jesus. Esta fase também contou com patrocínio do Banestes.

 

FOTO: Jardel Torezani

(Os textos publicados são produzidos pela Rede de Comunicação do Governo do Espírito Santo)